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A Escolha do Psicoterapeuta
A psicoterapia é uma atividade desempenhada pelo profissional de psicologia, que tem como finalidade tratar de problemas psicoemocionais, tais como depressão, ansiedade, insônia, dores de cabeça recorrentes e inexplicáveis ou dores de estomago ou baixa resistência, traumas, humor oscilante (em um momento esta feliz e sem motivo fica triste), entre outros.
Há diversas abordagens, que o psicoterapeuta pode seguir, como Psicanálise, Psicologia Analítica, Terapia Cognitivo-Comportamental, Psicologia Humanista, Psicologia Corporal, Psicologia Transpessoal, Behaviorismo, entre outras. Essas se utilizam de diferentes técnicas, mas todas estão focas em auxiliar no desenvolvimento, na transformação e na cura do paciente.
O principal fator para o sucesso da psicoterapia é a relação entre o psicoterapeuta e o cliente/paciente, cujo profissional deve estabelecer um ambiente que acolha a queixa, a dor e as magoas, percebendo-o em sua totalidade como ser humano, pois o que é relevante no ambiente psicoterapêutico é único e exclusivo do individuo que esta em processo de transformação e desenvolvimento. Esse deve estar inteiramente comprometido no seu processo, para que a psicoterapia cumpra com o seu papel. É dever profissional perceber e mobilizar o paciente para ações, que sejam efetivas.
Carl G. Jung, fez uma colocação muito pertinente: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana”.
Essa frase de Jung traz a principal ferramenta do psicólogo à empatia, ou seja, capacidade de se colocar no lugar do outro e vivenciar a situação como ele. O psicoterapeuta deve atuar facilitando o paciente a entrar em contato com o seu único e exclusivo mundo e dentro desse auxilia-lo a perceber que há partes que são maravilhosamente agradáveis e que também há outras que são difíceis, dolorosas, desconhecidas, feias e desacreditadas. Nessas é onde psicoterapia desenvolve o seu trabalho de transformar e compreender, sempre respeitando momento e o tempo de cada pessoa.
Wilheln Reich expos: “Ninguém é culpado por estar doente, mas tem culpa por não buscar a cura”. Conforme Reich, expos a conscientização do cliente/paciente sob seus atos, é fundamental para o equilíbrio e dinamismo da psicoterapia. Assim o processo passa a ter movimento transformando em ações que modificam o comportamento e consequentemente o ambiente que a pessoa esta inserida.
Alexandre Lowen, no livro A espiritualidade do Corpo, cita: “Respirar profundamente é sentir profundamente. Se respiramos profundamente, envolvendo no processo a cavidade abdominal, essa área torna-se ativa. Quando respiramos superficialmente reprimimos certos sentimentos associados ao abdômen. Um desses sentimentos é a tristeza, pois o abdômen está relacionado com o choro profundo”.
Lowen, ao relacionar respiração e sentimentos também fala do dinamismo que o processo da psicoterapia deve estabelecer com o cliente/paciente, através da percepção de como está sua respiração o sujeito inicia uma conexão com seu corpo e assim conscientiza-se mentalmente de seu estado emocional e consequentemente conecta com seus sentimentos.
A psicoterapia é um processo de autoconhecimento, onde a pessoa tem a oportunidade de tratar e/ou prevenir problemas emocionais. Por isso a escolha do profissional que irá acompanha-lo nesta jornada é fundamental. Desta forma gostaria de colocar algumas características importantes na escolha do profissional:
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A Confiança, entre o psicoterapeuta e o cliente/paciente é o principal fator para estabelecimento de uma relação, que possibilite a pessoa expor as suas questões emocionais. O bom profissional estabelece um ambiente acolhedor e receptivo.
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A Compreensão e atenção no que o cliente/paciente esta falando é uma característica fundamental, da pessoa que trabalha com psicoterapia. Essa característica chama-se empatia.
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Permitir, que o paciente tome decisão e faça opções, mobilizando um sentimento de independência é importante, para desenvolvimento da autoconfiança.
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O profissional deve ser capaz de separar a sua vida pessoal da sua vida profissional e de forma alguma misturar suas questões com a do cliente/paciente.
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O profissional deve fazer supervisões de atendimentos e fazer terapia, principalmente se estiver no inicio da carreira.
Assim podemos concluir que a atitude do profissional é mais importante do que a orientação teórica que ele segue. O profissional deve ser treinado para escutar, perceber e diagnosticar com foco principal no bem estar e na qualidade de vida do seu cliente/paciente.
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