Dica de livros 2: Comunicação Não-Violenta: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais - Nina Peretti Psicologia
skip to Main Content
(41) 98744-3208 R. Jacarezinho, 394 - Mercês | Curitiba - PR, CEP 80710-150

Dica de livros 2: Comunicação Não-Violenta: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais

Autor: Marshall B. Rosenberg

Editora: Àgora

Páginas: 285.

Nesse livro o autor faz uma importante reflexão sobre a forma como nos comunicamos com as pessoas, seja nos ambientes pessoais ou profissionais. O autor ensina técnicas, que ajudam a resolver conflitos de forma simples e eficaz. A CNV, já foi modelo para programas em países em guerra, que buscam a paz.

Conforme o trecho abaixo, retirado do livro, pode-se afirmar que as escolas valorizam apenas os pensamentos e não valorizam os sentimentos, facilitando as pessoas em terem ações verbais ou não verbais de forma violenta.

Nosso repertório de palavras para rotular os outros costuma ser maior do que o vocabulário para descrever claramente nossos estados emocionais. Passei 21 anos em escolas americanas e, durante todo esse tempo, não me lembro de ninguém ter me perguntado como eu estava me sentindo. Os sentimentos simplesmente não eram considerados importantes. O que se valorizava era “a maneira certa de pensar” – tal como definida por aqueles que detinham posições de hierarquia e autoridade. Somos ensinados a estar “direcionados aos outros”, em vez de em contato com nós mesmos. Aprendemos a ficar sempre imaginando: “O que será que os outros acham que é certo eu dizer e fazer?”” (Comunicação Não-Violente p.63 e 64).

Rosenberg através dos exercícios, em seu livro, ensina e estimula a apropriação dos sentimentos e pensamentos e colocar-se no lugar do outro, ou seja, agir de forma empática.

No livro, ele expõe fatos da sua vida e experiência profissional, através de exemplos, que mostram como aplicando a CNV, o comportamento das pessoas tornam-se pacíficos, conscientes de seus sentimentos, pensamentos e ações, pois conforma a citação abaixo às palavras podem magoar e trazer muita dor a todos.

“Embora possamos não considerar “violenta” a maneira de falarmos, nossas palavras muitas vezes levam à magoa e à dor, seja para os outros ou para nós mesmos”.

Rosenberg escolheu a comunicação conhecida como “não violenta” para se aproximar da filosofia de Mohandas Gandhi do ahimsa (ou não violência). Não obstante, ao contrário de Gandhi, Rosenberg aprovava o uso defensivo da força – para evitar ferimentos, mas não com sentido punitivo (ou seja, com a intenção punir ou machucar alguém). Rosenberg afirma que esse desejo de punir e o uso de medidas punitivas existem somente nas culturas que têm visões moralistas do mundo, que usam as categorias de bom e mau. Ele diz que os antropólogos descrevem culturas em muitas partes do mundo em que a ideia de que alguém é “mau” não faz nenhum sentido, e que tais culturas tendem a ser pacíficas”. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_violenta).

Portanto indico esse livro para pessoas que percebem que estão com dificuldade em transmitir de forma assertiva, ou seja, de modo que ela e a (s) outra(s) pessoa (s) sintam-se confortáveis e compreendidas.

This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top
WhatsApp chat